
Rio de Janeiro, a capital das exposições 0800
O Rio de Janeiro é uma das cidades do Brasil, e do mundo, com mais museus e centros culturais com entradas grátis, e nesse inicio de ano ele está com uma grande quantidade de exposições disponíveis.
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Permissão para falar
Com curadoria de Fernanda Lopes, a mostra terá obras de nove artistas: Beto Shwafaty, Diego Bresani, Jaime Lauriano, Lais Myrrha, Laura Belém, Paula Scamparini, Sara Ramo, Vanderlei Lopes e Yuri Firmeza (que apresenta uma obra em parceria com Frederico Benevides). A exposição reúne cerca de dez obras, em diferentes técnicas e suportes, como vídeos, objetos, fotografias, gravuras e desenhos, produzidas recentemente. Além do recorte curatorial, a exposição traz a mais nova produção de artistas que estão ganhando cada vez mais reconhecimento na cena artística nacional, como Lais Myrrha, que foi um dos destaque da última Bienal de Arte de São Paulo. Em comum, todas as obras fazem referência ao discurso e à história como construções, com interesse especial nos usos e variações de significados que as palavras podem assumir, dependendo de quem fala, de quem escuta ou mesmo quando são silenciadas.
Onde: Galeria Athena Contemporânea – Shopping Cassino Atlântico – Avenida Atlântica, 4240 – Copacabana
Quando: Até 25 de março | De segunda a sexta, das 11h às 19h | Sábado, das 12h às 18h
A luz que vela o corpo é a mesma que revela a tela
A mostra apresenta 100 obras da produção recente de 36 pintores contemporâneos brasileiros. Sob curadoria de Bruno Miguel, a mostra é um recorte heterogêneo que mescla artistas já consolidados com outros menos recorrentes nas grandes exposições e busca revelar como a pintura é contaminada pelo pensamento de seu tempo e como prossegue viva comentando as questões do mundo atual.
A exposição é dividida em nove temas – O individuo social; Narrativas outras; Em ruínas; Corpo Fim; O Belo e não; Imagem-margem-poesia; Habitat; Deus ex; e Transbordamentos –, que estabelecem relações subjetivas entre pintores surgidos a partir do fim dos anos 1990.
Onde: Caixa Cultural Rio de Janeiro – Galeria 4 Av. Alm. Barroso, 25 – Centro (Metrô e VLT: Estação Carioca)
Quando: Até 12 de março | De terça-feira a domingo, das 10h às 21h
Somos todos Clarice
Inspirados em textos da escritora, 20 artistas atuantes no cenário carioca apresentam seus trabalhos, que vão desde pinturas acrílicas, aquarelas, fotografias e fotomontagens a uma performance – na área externa, uma grande instalação montada pelo grupo “Aluga-se”, composto por dez artistas, vai ocupar o coreto, com móveis e objetos que fazem referência aos poemas de Clarice.

Onde: Galeria do Lago, Museu da República | Rua do Catete, 153
Quando: Até 10 de março | De terça a sexta das 10h às 12h e das 13h às 17h | Sábado, domingo e feriado, das 13h às 18h
Entre Terra
Ricardo Nauenberg, diretor de cinema e TV, designer e fotógrafo, vendo o buraco perto de casa, se interessou por registrar em fotos a cena subterrânea da construção da linha 4 do metrô. Durante um ano, ele fez 7.500 cliques, dos quais selecionou 89 para a exposição.

Onde: Centro Cultural Correios RJ – Rua Visconde de Itaboraí 20 Centro
Quando: Até 12 de março | De terça a domingo, das 12 às 19h
OPUS CW XVI
A mostra traz a série Vasos e Flores, últimos trabalhos de Claudia, que explora cores, relevos e os limites entre o concreto e o onírico nas nove telas, que, para o artista Xico Chaves, se destacam pelo “lirismo impressionista (…) como se a poesia estabelecesse um laço romântico entre o passado e o presente, a permanência da linguagem já consagrada e sua atualidade efêmera”. Em outra sala do Centro Cultural Correios estarão expostos trabalhos de fases anteriores de Claudia, nas séries Madeixas e Amor Abstrato. Ao todo serão 24 telas.

Onde: Centro Cultural Correios RJ – Rua Visconde de Itaboraí 20 Centro
Quando: Até 12 de março | De terça a domingo, das 12 às 19h
Territórios
Bia Lessa se inspirou nas tramas de rendas de bilro e bordados para criar emocionantes ambientes que mostram a história e o trabalho de artesãos de Sergipe e Alagoas. Foram usados milhares de metros de linhas coloridas e mais de 2,5 milhões de pregos para criar uma beleza cênica e escrever uma história de amor sobre arte, colaboração e superação.

Onde: Centro de Referência do Artesanato Brasileiro (CRAB) – Praça Tiradentes
Quando: Até 19 de abril | Terça a sábado, das 10h às 17h
Marina Salame
Serão apresentados trabalhos da série “ O Céu que nos Protege” que mesclam, conceitualmente e poeticamente, os limites da pintura e fotografia. São pinturas sobre fotogravuras que completam, comentam e discutem a realidade. Em toda a sua trajetória Marina vem questionando a real existência das coisas e pessoas, o seu desaparecimento, a falta, o resgate, o vazio.

Onde: Mul.ti.plo Espaço Arte – Rua Dias Ferreira, 417/sala 206 – Leblon
Quando: Até março | De segunda a sexta, das 10h às 18h30 | Sábados, das 10h às 14h
Cromofilia Vs. Cromofobia: Investigações da cor
Tomando como base teórica o ensaio “Chromophilia”, do livro Chromophobia, de David Batchelors, a exposição apresenta artistas contemporâneos que brincam, destroem e se deleitam com a tensão entre o uso das cores industriais pós-1960 e o advento da tabela cromática. Batchelor descreve a tabela cromática, como uma lista descartável de cores prontas. “Cada tira de papel é uma pintura abstrata perfeita em miniatura, ou um exemplo compacto de serialismo cromático, ou uma página de um vasto catálogo raisonné de monocromos”. A tabela conferiu aos artistas liberdade e autonomia na utilização das cores, algo inimaginável dentro da rígida estrutura estabelecida anteriormente pelo círculo cromático. Nas palavras de Batchelor: “o círculo cromático estabelece relações entre cores e implica uma hierarquia quase feudal entre elas – primárias, secundárias e terciárias, puras e não tão puras”.

Onde: Galeria Nara Roesler Rua Redentor, 241 – Ipanema
Quando: De 27 de janeiro a 18 de março de 2017; de segunda a sexta, das 10h às 19h; sábado, das 11h às 15h
Capa em Cores
Ícone da fotografia mundial, o húngaro Robert Capa ganhou fama com seus registros de guerra em preto em branco. A exposição “Capa em Cores”, no entanto, apresenta uma faceta menos conhecida do fotógrafo, mas tão fascinante quanto: uma retrospectiva inédita das imagens coloridas do profissional. A partir de 1941, Capa usou regularmente filme colorido, mas ao longo dos anos seu trabalho em cores foi praticamente esquecido. Até agora.
O acervo de 140 fotografias, feitas com filmes Kodachrome e Ektachrome, inclui retratos de grandes nomes da arte como Humphrey Bogart, Hemingway, Ingmar Bergman e Roberto Rossellini, imagens de praias e resorts, e até fotografia de moda em Roma e Paris – que prometem surpreender os admiradores de Capa. Entre as imagens mais marcantes, destaca-se a espontânea foto de Picasso brincando com o seu filho pequeno no mar. Um raro registro.
Onde: Oi Futuro Flamengo – Rua Dois de Dezembro, 63, Flamengo
Quando: Até 9 de abril | Terça a domingo de 11h às 20h
Fronteiras e Impermanência
São pinturas, fotografias e colagens de José Luiz Schaefer, Marcelo Palmar Rezende, Margaret de Castro, Mario Camargo, Patricia Tavares e Silvia Neves, artistas visuais contemporâneos e atuantes no cenário artístico carioca. A curadoria é de Mario Camargo. As obras retratam as fronteiras como espaços de contato e demonstram como as questões socioculturais interferem no comportamento dos diferentes grupos quando estes coexistem em um mesmo espaço.

Onde: Espaço Cultural Correios – Niterói – Av. Visconde do Rio Branco, 481 – Centro – Niterói
Quando: Até 11 de março | De segunda a sábado, das 11h às 18h (exceto feriados)
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