
Clube de Mídia de Virginia Smith e SESC promovem ações de preservação da Lagoa da Maraponga
Segundo o Educador e morador da Lagoa da Maraponga desde 1960, Chagas Ferreira postou um vídeo em 2016 no seu canal no Youtube, onde afirma com tristeza que, nunca viu este santuário ecológico tão abandonado. “Longe de ser um cartão postal da cidade, o local está degradado, sem cuidados básicos como coleta de lixo, tronco de árvores caídas em consequência das chuvas e o matagal que cresce abundantemente em suas margens também contribuem para tirar a beleza da paisagem”.

A comunidade local insiste em usufruir dos poucos recursos disponíveis a seu favor, mas as calçadas quebradas e mal cuidadas não oferecem as mínimas condições para que sejam feitas caminhadas ou a praticas de esportes no entorno ou mesmo no interior do parque. De acordo com relatos, a falta de segurança não permite que estas atividades possam ocorrer.
Avanços no sentido de mudar esta realidade
De acordo com o site da SEMACE – Secretaria do Meio Ambiente do Ceará, o Parque Ecológico da Lagoa da Maraponga que, tem uma área de 31 hectares, bem como outros parques que compõe as áreas de lazer de Fortaleza, não possuem realmente equipamentos que proporcionem atrativos para esporte e recreação atendendo aos anseios da população local e do município em geral.


Como está publicado no site, O trabalho de recuperação da Lagoa , demanda a aplicação de medidas que, garanta a sustentabilidade dos seus sistemas naturais
1 – Banir práticas que favoreçam os processos erosivos.
2 – Conscientizar os moradores sobre a importância da preservação da vegetação ciliar e propor reflorestamento.
3 – Retirada da população das áreas de risco de inundações.
4 – Promoção de eventos culturais que atraiam não só a população local, mas também de outros locais da cidade, entre outras providências.
A lagoa precisa de ações efetivas para a preservação deste bem natural
Os jovens do Clube de Mídia da Casa de Virginia Smith, que se localiza no bairro da Maraponga (Fortaleza/CE), em parceria com o “Projeto SESC Pensando Verde”, na iniciativa de transformar os discursos em ações efetivas em favor da proteção da Lagoa, iniciaram no dia 21 de março inúmeras atividades; piqueniques em torno do parque, palestras e uma grande discussão em grupos, sobre a importância de se preservar e manter as condições ambientais prioritárias para a biodiversidade do parque.
Mas as atividades não pararam apenas nestas ações que, por si, já representariam um passo importante na conscientização de todos. Reunidos num grupo de aproximadamente 30 pessoas entre jovens e adultos, eles promoveram o plantio de mudas de árvores nativas de mata ciliar no entorno da Lagoa.

O dia da árvore é comemorado no dia 21 de setembro, porém segundo muitos biólogos, esta data não é a mais propícia, em função das condições climáticas no Nordeste coincidirem com o período de seca da região. Por esta razão nos estados do Nordeste, também se comemora na última semana de março por ocasião das chuvas abundantes. Esta data vige desde 1965, através de um decreto do Presidente Castelo Branco.





Reportagem da TV Ceará
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